Resumos de pesquisas

Este espaço é dedicado à publicação de resumos de projetos de pesquisa em andamento dos integrantes do Fórum I.

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21 comentários:

  1. "Impactos democráticos do associativismo: dimensões individuais, políticas e sociais"

    Lígia Helena Hahn Lüchmann
    Departamento de Sociologia e Ciência Política
    Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política



    Este projeto constitui-se como desdobramento do projeto de pesquisa intitulado “Associativismo civil, participação e democracia: novas práticas e configurações” Voltado para a investigação do campo associativo em Florianópolis, o projeto anterior apresentou dois objetivos principais, quais sejam: atualizar, para o período de 2000 a 2010, o cadastro das associações existentes no município realizado por Scherer-Warren (2004) entre os anos de 1930 a 2000; e avaliar, a partir deste cadastro, algumas características do campo associativo no último decênio.
    A pesquisa identificou um conjunto de elementos na configuração do associativismo contemporâneo, sugerindo a pertinência da ideia de ecologia democrática das asssociações. (Warren, 2001). Entre esses elementos, destaca-se: o crescimento no número de associações fundadas no último decênio se comparado com períodos anteriores; a diversidade de orientações, perspectivas, recursos e de estruturas de organização, atestando o grau de heterogeneidade desse campo; o crescimento de associações orientadas para atividades de assistência social; a institucionalização do fenômeno do associativismo via ONGs e OSCIPs; as redes de atuação voltadas para denúncias e reivindicações (especialmente no caso de movimentos sociais); a crescente articulação entre atores e organizações que ocupam diferentes espaços societais (mercado, estado, mídia e organizações sociais); a ampliação do campo associativo enquanto campo de atuação profissional; e finalmente, a valorização e atuação em instâncias de representação institucional (Conselhos Gestores e Plano Diretor, por exemplo).
    De modo geral, os resultados da pesquisa indicam que fato, esse cenário atesta a existência de uma ecologia associativa na cidade identificada pela presença de redes, grupos e associações com objetivos, valores, recursos e perspectivas muito diferenciadas. No entanto, há que se avançar na avaliação acerca dos impactos democráticos dessas práticas, ou melhor, analisar a efetividade democrática, seja no plano individual, político e social. Se por um lado a ideia de ecologia parece proporcionar ganhos analíticos importantes na medida em que não apenas reconhece um rol mais amplo e abrangente de práticas associativas, identificando diferenças substantivas entre elas e evitando, outrossim, os riscos de se apontar efeitos democráticos onde eles não existem; de outro lado torna-se necessário avançar, teórica e metodológicamente, no refinamento das avaliações que permitam compreender fatores de consistência e de inconsistência democrática – nos planos individual, político e social - para além das propostas, objetivos e princípios enunciados pelas próprias associações. Ou seja, avaliar os potenciais democráticos nos resultados concretos, e não necessariamente (ou não apenas) nas intenções proferidas pelos diferentes atores sociais. Assim, no plano mais geral, o objetivo do projeto é o de analisar possíveis impactos democráticos das práticas associativas no município de Florianópolis, avaliando a pertinência da tese da “ecologia democrática das associações”.

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  2. Projeto de Pesquisa – INCTI e CNPq (2010-15)

    Título: Políticas de inclusão no ensino superior e na pesquisa e suas relações com os movimentos sociais e setores estratégicos da sociedade civil.
    Coordenadora: Ilse Scherer-Warren (Pesquisadora IA)
    Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

    O presente projeto faz parte das atividades de pesquisa do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa (INCT), aprovado pelo CNPq em 2009/1, do qual participo como parte do quadro de pesquisadores, assumindo também a função de Coordenadora do Núcleo Santa Catarina

    Objetivos gerais
    1. Mapear, avaliar e interpretar o efeito das políticas de inclusão social, étnica e racial no ensino superior de recente implementação no Brasil, especialmente seu impacto nos campos educacional, político, epistemológico, sociológico e geopolítico.
    2. Fazer uma avaliação crítica da produção do conhecimento sobre as relações entre movimentos sociais e os processos de inclusão social, especialmente educacional, na América Latina. Trata-se aqui de recuperar os legados teóricos das teorias dos movimentos sociais e dos estudos pós-coloniais para a análise dos processos de inclusão social e educacional, bem como construir novos aportes analítico com base no trabalhos de investigação teórica e empírica.
    3. Investigar a relação entre os movimentos sociais e sua participação na implementação de cotas étnicas nas universidades; a relação dos movimentos negros e indíginas com outros movimentos sociais para a implementação de cotas raciais, bem como o protagonismo de outros atores da sociedade civil para a politica de cotas. Analisar as narrativas dos movimentos sociais e de intelectuais em relação às cotas e as políticas de inclusão social no ensino e na pesquisa universitária.

    Objetivos específicos
    Pesquisa com alunos cotistas e não cotista, com atores político-estratégicos do processo da implantação e análise substantiva da dinâmica universitária pós-cotas na UFSC.
    Instrumentos investigativos:
    Pesquisa documental – PD
    Questionários – Q
    Entrevistas semi-diretivas – E
    Grupos focais – GF

    Temáticas e respectivos instrumentos investigativos:
    1. Histórico do processo de implantação do Programa de Ações Afirmativas em Santa Catarina e da respectiva participação dos movimentos sociais e sociedade civil no processo – PD e E
    2. Transformações da cultura disciplinar pós-cotas na área de conhecimento dos cursos – PD e E
    3. Reconstruir a trajetória escolar, familiar e social de estudantes cotistas e não cotistas e sua relação com a escolha do curso - E e GF
    4. Mudanças nas formas de sociabilidade e das relações simbólicas entre alunos cotistas e não cotistas – E e GF
    5 Mudanças na compreensão dos problemas sociais e raciais da população estudada e de identificação social e racial e étnica - E e GF
    6. Avaliar a percepção sobre a inclusão educacional nas universidades e na UFSC – E e GF
    7. Percepções e opiniões sobre as práticas de ações afirmativas na UFSC e a democratização nas universidades – Q, E e GF
    8. Participação em ativismo, advocacy e incidência políticas nos processos de democratização do ensino e pesquisa a partir da implantação dos PAA – E e GF

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  3. Julian Borba - UFSC

    Projeto de pesquisa: As bases sociais e atitudinais do apartidarismo e do militantismo partidário na América Latina

    Tomando como referência o debate sobre desalinhamento partidário, entende-se que tal discussão ainda não foi devidamente tratada empiricamente para os países da América Latina, considerando, em especial, a incorporação dos recentes desenvolvimentos analíticos em torno do fenômeno, com destaque àqueles desenvolvidos por Whiteley e Seyd (2002), Whiteley (2011) e Russell Dalton (2013). O presente projeto pretende adentrar nessa temática, explorando especialmente as bases sociais, atitudinais e comportamentais de dois fenômenos antagônicos: o apartidarismo e o militantismo partidário. De maneira mais específica, pretende-se (1) analisar os determinantes sociais e atitudinais, além dos correlatos comportamentais do eleitorado latinoamericano, considerando a tipologia do engajamento cognitivo proposta por Russell Dalton (2013), no período compreendido entre 2006 e 2014; e, (2) analisar os determinantes sociais e atitudinais, além dos correlatos comportamentais do engajamento militante no Partido dos Trabalhadores no Brasil, no período compreendido entre 1980 e 2013. Em termos metodológicos, a base empírica será constituída por estudos de opinião publica. Serão empregadas técnicas de análise estatística descritiva e também multivariada. Quanto aos resultados e metas esperadas, pretende-se produzir artigos relacionados aos temas da pesquisa e também organizar dois bancos de dados com informações sobre participação em partidos políticos.
    Órgão Financiador: CNPQ.

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  4. Frederico Viana Machado (PUCRS)
    https://pucrs.academia.edu/FredericoVianaMachado

    PSICOPOLÍTICA DAS FRONTEIRAS ESTATAIS: MOVIMENTOS SOCIAIS E POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO

    Financiamento: Chamada MCTI/CNPq/MEC/CAPES Nº 43/2013

    A presente proposta de pesquisa tem como objetivo investigar a relação entre movimentos sociais e Estado, tomando como foco de problematização as políticas de educação da cidade de Porto Alegre/RS. Buscar-se-á compreender como as diferentes demandas educacionais e propostas político-pedagógicas forjadas no âmbito dos movimentos sociais são negociadas no interior do órgãos governamentais. A partir das demandas e propostas político-pedagógicas de quatro tipos de movimentos sociais, analisaremos os modos de subjetivação política que se dão na Secretaria Municipal de Educação, sua elaboração pelos diferentes atores políticos e sua relação com os conceitos de democracia, cidadania e participação. Utilizaremos métodos qualitativos, tais como análise de documentos, questionário aberto, observação de campo e entrevistas semiestruturadas com gestores públicos, técnicos do governo e militantes de movimentos sociais. Para o tratamento do material empírico, utilizaremos o método de Análise Sociológica do Sistema de Discursos.

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  5. RAÚL BURGOS – UFSC
    PROJETO DE PESQUISA 2013-2015
    A TEORIA DA HEGEMONIA: ENTRE O MARXISMO GRAMSCIANO E A TEORIA DO DISCURSO. RELAÇÕES, LIMITES, DIVERGÊNCIAS

    RESUMO
    A teoria da hegemonia se apresenta no quadro geral da teoria política como uma abordagem capaz de lidar efetivamente com a possibilidade de formulação de uma teoria da democracia sensível às características complexas da sociedade contemporânea: pluralidade de identidades sociais, variedade de posições subjetivas dentro de uma mesma identidade e a conseqüente inerradicabilidade do conflito social. No complexo universo da Teoria Política contemporânea, algumas novas escolas da análise teórica têm mostrado destacada capacidade heurística e de diálogo interdisciplinar. Dentre elas, mas num lugar destacado, a chamada Teoria do Discurso da Escola de Essex, nascida sob a influência das posições teóricas de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe no livro seminal Hegemonia and Socialist Strategy. Towards a radical democratic politics (1985).
    Neste sentido, a tentativa teórica contida neste projeto é a de contrastar comparativamente a teoria da hegemonia oriunda do pensamento gramsciano e aquela construída na Teoria do Discurso da Escola de Essex de modo a “colocar em colisão” ambas as abordagens, fazendo aparecer as principais diferenças e delimitar adequadamente os contornos das relações entre elas. Pensamos que o trabalho proposto poderá contribuir ao debate contemporâneo em duas direções fundamentais: em primeiro lugar, no tratamento específico no âmbito das teorias sobre a hegemonia, colocando em evidência as especificidades e as relações entre estas duas abordagens fundamentais; em segundo lugar, no tratamento específico do lugar e papel da teoria da hegemonia no campo de discussão conhecido como Teoria Democrática.

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  6. Produzindo a “região olímpica de Deodoro”

    Frank Andrew Davies
    Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
    Universidade do Estado do Rio de Janeiro

    Esta apresentação aponta para algumas reflexões suscitadas pelo processo de produção da “região olímpica de Deodoro”, termo como os organizadores dos Jogos Olímpicos de 2016 tem se referido ao espaço onde se concentrarão equipamentos esportivos nos bairros de Deodoro e Vila Militar, na zona oeste carioca. Ainda que essas instalações estejam em área do Exército, o evento tem gerado expectativas por parte dos moradores do entorno, que aproveitam o mote do “legado olímpico” para se organizarem e mobilizarem uma variada pauta de serviços urbanos.
    Apesar de seccionados por bairros, esses coletivos de moradores pretendem superar o formato tradicional das associações; em geral se identificam por outros termos e refutam o que consideram “a velha política”. Além disso, ao mesmo tempo em que valorizam a história e a memória local nos seus discursos, buscam se adaptar às novas possibilidades, como as parcerias com instituições de defesa jurídica e a divulgação de suas reivindicações em páginas próprias na Internet.
    O objetivo da apresentação é expor os dados iniciais da pesquisa e contrastá-los com a literatura sobre o tema dos movimentos sociais urbanos, em especial dos grupos suburbanos. Como resultado final, pretende-se esboçar possíveis alterações nos modos reivindicativos da população suburbana tendo como base empírica, a produção da “região olímpica” tal como mobilizada por esses agentes.  

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  7. RESUMO: Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN): a participação das pesquisadoras negras na produção do conhecimento científico

    Dra Joana Celia Dos Passos - NPMS/UFSC
    Azânia Mahin Romão Nogueira - Graduanda em Geografia, NPMS/UFSC
    Agência Financiadora: CNPq

    A Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN), foi criada em 2002 com o objetivo de congregar e fortalecer laços entre pesquisadores (não restringindo a participação de pesquisadores não-negros) que tratem da questão racial, direta ou indiretamente, ou se identifiquem com problemas que afetam a população negra e, principalmente, estejam interessados em seu equacionamento. Sendo assim, 10 anos após a sua constituição formulamos o presente projeto que tem como principal objetivo examinar a participação das pesquisadoras negras na Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), na produção do conhecimento científico em geral e em relações raciais e de gênero e contribuir com a visibilidade da produção acadêmica dessas mulheres. Ao pensarmos a inserção de pesquisadoras e suas especificidades em um espaço profissional que está situado dentro de uma sociedade calcada na meritocracia e na hierarquia entre homens e mulheres, brancos e negros podemos refletir se a formalização de espaços, que historicamente tem prejudicado as mulheres (SCHIENBINGER, 2001), pode nesse caso funcionar como um espaço de contra hegemonia ao não-lugar destinado pela ciência às mulheres negras. Desse modo, o projeto permite contribuir para que a universidade cumpra seu papel social de responsabilidade na análise crítica da realidade, da construção de saberes em áreas ainda invisibilizadas e na ampliação da articulação entre feminismo, gênero e a questão racial.
    A complexidade das variáveis que compõem o foco desse estudo: relações de gênero-raça/etnia-ciência pressupõem a utilização de procedimentos metodológicos que possibilitem apreender a realidade social em sua dinâmica, contraditória e histórica. Neste caso, estão sendo realizadas: revisão bibliográfica, pesquisa documental, pesquisa em banco de dados e entrevistas a fim de que sejam alcançados os objetivos propostos. A pesquisa ainda está em andamento.

    Palavras-chave: pesquisadoras negras; relações de gênero; produção acadêmica

    Referências Bibliográficas
    ABPN. Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as. http://www.abpn.org.br/. Acessado em 10 de novembro de 2012.
    AQUINO, E. M. L. Gênero e Ciência no Brasil: contribuições para pensar a ação política na busca da equidade. p.13-24 IN: BRASIL, Secretaria Especial de Políticas para as mulheres. Pensando Gênero e ciência. Encontro Nacional de Núcleos e Grupos de Pesquisas – 2005-2006, Brasília: SPM, 2006.
    BELTRÃO, K.I; TEIXEIRA, M. P. - O caminho de menor resistência: Escolhas no ensino superior brasileiro por cor/raça e gênero. Revista de Educação Pública. Cuiabá v. 17 n. 34 p. 315-331 maio-ago. 2008.
    BRASIL, Secretaria Especial de Políticas para as mulheres.Pensando Gênero e Ciência. I Encontro Nacional de Núcleos e Grupos de Pesquisas, 2005-2006, Brasília: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, 2006.
    BRASIL, Secretaria Especial de Políticas para as mulheres. Pensando Gênero e Ciência. II Encontro Nacional de Núcleos e Grupos de Pesquisas – 2009-2010, Brasília: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, 2010.
    CARREIRA, D. Informe Brasil – Gênero e Educação. São Paulo: Ação Educativa, 2011.
    CGEE. Doutores 2010: Estudos da demografia da base técnico-científica brasileira. Brasília, DF: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos. Disponível em: http://www.cgee.org.br/atividades/redirect.php?idProduto=6401. 2010
    IPEA - Retrato das desigualdades de gênero e raça. Brasília: SPM;SEPPIR, 2011
    SCHIENBINGER, L. O feminismo mudou a ciência? Bauru: EDUSC, 2001, 384p.
    WERNECK, J. Mulheres Negras Brasileiras e os resultados de Durban‖. IN: Marilene de Paula e Rosana Heringer (orgs.). Caminhos Convergentes: Estado e Sociedade na Superação das Desigualdades Raciais no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Heinrich Bol, ActionAid, 2009.

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  8. RESUMO: As ações afirmativas na cultura acadêmica curricular da UFSC: resistências e desafios
    Pesquisadora: Dra Joana Célia dos Passos – CED/UFSC; NPMS e INCTi-SC/UFSC

    A pesquisa realizada entre 2012 e 2013 teve como intenção investigar as transformações acadêmicas e suas configurações derivadas da presença de jovens negros no cotidiano da universidade, após a implantação das ações afirmativas na UFSC. Essa presença historicamente negada, no contexto atual provoca reações diversas, quer seja por parte de grupos conservadores, quer seja, por grupos que não somente defendem a implantação das ações afirmativas, mas realizam ações que acolhem e fortalecem estudantes negros e negras no cotidiano da universidade. Desse modo, importa considerar os tensionamentos que a implantação das ações afirmativas traz ao cotidiano da vida acadêmica universitária. Neste caso, a pesquisa agrega informações que podem subsidiar a comunidade acadêmica quanto aos desafios ainda colocados para assegurar o acesso e a permanência com qualidade social dos estudantes cotistas negros. Os caminhos escolhidos para sua realização seguiram orientações da abordagem qualitativa, onde priorizamos como procedimentos: um levantamento bibliográfico de produções que abordam as ações afirmativas e relações raciais; a pesquisa documental; aplicação de questionários e entrevistas com estudantes cotistas e não cotistas. Ao final deste estudo é possível afirmar que:
    - O Programa Ações Afirmativas trouxe pra dentro da universidade um debate até então não desejoso sobre o racismo no Brasil, consequentemente na academia brasileira e, portanto, na própria UFSC. Para muitos, já não é mais possível se ver somente como acadêmico, mas, como um acadêmico pertencente a um determinado grupo étnico-racial que teve até então muitas ou desiguais oportunidades;
    - O perfil dos estudantes da UFSC vem se modificando e com a presença desses novos sujeitos também se modifica, ainda que lentamente a própria universidade. Essas mudanças provocam tensionamentos na atual estrutura social e acadêmica.
    - Tão desafiador quanto as condições econômicas necessárias para que os estudantes negros/as cotistas possam realizar com êxito o percurso universitário é a cultura acadêmica da universidade, os discursos, as representações, as motivações, as normas éticas, as concepções, as visões, e as práticas institucionais dos professores universitários.
    - Na maioria dos projetos pedagógicos analisados as questões raciais estão na periferia do currículo, ou seja, não são tratadas como parte constitutiva da relação com os conhecimentos. Dos projetos pedagógicos analisados (17) somente o curso de Pedagogia declara ter em seus corpo discente estudantes cotistas negros. Também é esse o curso que apresenta o maior número de disciplinas que discutem as ações afirmativas e as relações étnico-raciais. Porém, o curso está em fase de revisão curricular e propõe a extinção de uma disciplina obrigatória que aborda as ações afirmativas e as desigualdades raciais.
    - Desmistificar concepções preconceituosas que permeiam representações e práticas cotidianas opressoras no interior universidade e permitir que perspectivas epistemológicas interculturais e multirraciais sejam tomadas como referências, configuram como grandes desafios para professores e estudantes, mas, necessárias para a universidade que se almeja democrática.
    Reitera-se com isso a necessária superação da concepção “universalista” de universidade em favorecimento de uma abordagem que agregue tanto a dimensão da singularidade (pertencimento étnico-racial, reconhecimento) como a dimensão da igualdade (redistribuição), para que a Universidade se torne de fato emancipatória para os estudantes negros, pobres e indígenas.
    O referido projeto integra o coletivo de pesquisas do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa - INCTI-SC, com sede no NPMS/UFSC.

    Palavras-chaves: ações afirmativas; cultura acadêmica; desigualdades raciais

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  9. NUPPOL/UEM – Núcleo de Pesquisas em Participação Política

    Os trabalhos desenvolvidos no âmbito do NUPPOL se agrupam, basicamente, em duas linhas de pesquisas: a) instituições participativas e sociedade civil; b) comportamento político e comportamento eleitoral.
    Algumas das pesquisas atualmente em andamento no núcleo são:

    1. Efetividade do controle social na Política de Assistência Social (CNPq)
    Coordenadora: Carla Almeida (UEM).
    Pesquisadores: Rafael da Silva (UEM) e Euzeneia Carlos do Nascimento (UFES).
    Resumo: O objetivo da de pesquisa é mensurar a efetividade das instituições participativas de controle social sobre a política de assistência social e sobre as capacidades estatais, tomando como referência os municípios brasileiros. Para tanto, serão utilizados dois instrumentos metodológicos quantitativos: análise de regressão linear e de pares contrafactuais. Os dados do Censo Suas, produzidos e disponibilizados pelo Ministério do Desenvolvimento Social, servem de fonte para a pesquisa.

    2. A questão metropolitana no Paraná, localismos e geografia social do voto – um estudo das eleições legislativas de 2010 e do comportamento parlamentar (Fundação Araucária)
    Coordenadora: Celene Tonella (UEM)
    Resumo: A pesquisa foca na conexão eleitoral da governança nas metrópoles brasileiras e análise de um caso subnacional: a geografia do voto para a Assembleia Legislativa do Paraná - ALEP, no pleito de 2010. O entendimento é o de que as propostas de abrangência metropolitana aparecem como temática inovadora, o que esbarra em interesses consolidados de grande parte dos representantes e na busca prioritária pela reeleição. Ames (2003) defende que os problemas institucionais e de governabilidade do país decorrem do número excessivo de veto-players, ou seja, atores com poder de obstrução de mudanças, que barram os projetos de inovação política. Estes veto-players podem ser indivíduos, mas, na maioria das vezes, são partidos, grupos ou facções, atuando em um vácuo político do próprio sistema eleitoral brasileiro. A análise dos tipos de procedimentos legislativos e das respostas dos deputados às suas bases nos leva a leituras de ações pouco universalistas e mais localistas no atendimento de uma clientela.


    3. Participação Política no Brasil: estudando suas manifestações
    Coordenador: Rafael da Silva (UEM) – Pesquisa Institucional UEM
    Resumo: A participação política é uma modalidade genérica de ação que se concretiza em diversas ações específicas. Conforme Della Porta (2003), vai desde se expor a alguma demanda política, votar e outras ações conhecidas como participação convencional, até protestar ou usar a violência contra outras pessoas, conhecidas como ações não convencionais. Assim, o repertório de participação é amplo e composto por um leque de ações que envolvem níveis distintos de custos aos cidadãos. O que se propõe neste projeto é abordar alguns de seus repertórios: a Participação Eleitoral, nos Conselhos Gestores de Políticas Públicas e nos Orçamentos Participativos. Para cada institucionalidade existe um recorte e objetivos específicos. No caso da participação eleitoral, o foco são os determinantes das abstenções e da participação manifesta no voto branco e nulo. Em relação aos Conselhos Gestores de Políticas Públicas, o foco é a efetividade dos controles sociais, voltando-se para a política de Assistência Social. No caso dos Orçamentos Participativos, o tema de fundo é a promoção da justiça em suas instâncias decisórias, compreendendo-a para além dos efeitos redistributivos, contemplando a dimensão simbólica do reconhecimento.

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  10. Euzeneia Carlos do Nascimento
    Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
    Núcleo Participação e Democracia (NUPAD-UFES)

    O NUPAD desenvolve trabalhos nas linhas de pesquisa (1) Movimentos sociais, participação e democracia, e (2) Participação, políticas públicas e Estado. Atualmente, o Núcleo opera em articulação com o Núcleo Democracia e Ação Coletiva (NDAC) do Cebrap-SP e com o Núcleo de Pesquisa em Participação Política (NUPPOL) da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Possui os seguintes projetos de pesquisa em andamento:

    Título: Efetividade do controle social na Política de Assistência Social
    Equipe: Carla Cecília Rodrigues Almeida (UEM) – coordenadora; Euzeneia Carlos do Nascimento (UFES) – pesquisadora; Rafael da Silva (UEM) – pesquisador; alunos de graduação.
    Resumo: Esta pesquisa avalia a efetividade das instituições participativas de controle social sobre a política de assistência social e as administrações públicas nos municípios brasileiros, mediante o uso de instrumentos metodológicos quantitativos na análise dos dados do Censo Suas.
    Financiamento: CNPq

    Título: Movimentos sociais e Estado: interações socioestatais e efeitos institucionais
    Resumo: Esta pesquisa é um desdobramento do projeto de pesquisa “Movimentos sociais e instituições participativas: efeitos organizacionais, relacionais e discursivos”. Visa examinar as interações entre movimentos sociais e Estado configuradas no contexto democrático pós 1990 e seus efeitos institucionais na ação coletiva, a partir do estudo de caso de organizações do movimento de direitos humanos no Espírito Santo. Parte do pressuposto que as interações socioestatais são plurais e multifacetados e podem combinar elementos aparentemente contraditórios, como a cooperação, a contestação e a autonomia.
    Equipe: Euzeneia Carlos do Nascimento – coordenadora; alunos de graduação e da pós-graduação.

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  11. Laboratório de Serviço Social. Movimentos Sociais e Novos Projetos Societários na América Latina - LASSAL.
    Rede Interinstitucional de Pesquisadores em Movimentos Sociais, Políticas Sociais e Democracia na América Latina e Caribe.

    Título: Participação social no Programa Médico de Família de Niterói – dos programas de saúde aos Conselhos de Direitos.

    Bárbara Celeste Rolim (Doutoranda em Política Social-UFF)
    Lucí Faria Pinheiro (Professora da Escola de Serviço Social-UFF, Coordenadora do LASSAL-REDE)

    O objetivo deste trabalho é analisar a participação social como elemento de qualificação da política pública de saúde na perspectiva da garantia como direito, com vistas a contribuir com o debate sobre as possibilidades, limites e possíveis estratégias de fortalecimento/ampliação da participação nos dias atuais. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utiliza a técnica do estudo de caso, com foco no Programa Médico de Família em Niterói/RJ (fundado em 1992), inspirado no modelo cubano que tem a participação como um dos seus princípios. Esse programa assumiu desde sua implantação a posição de vanguarda no cenário sanitário nacional. A referência à participação social é recorrente em documentos da Secretaria Municipal de Saúde. Diante deste fato busca-se por meio do projeto responder às seguintes questões:
    a) Qual é a intencionalidade e os fatores que levaram o executivo local a inscrever a participação como uma diretriz da gestão da política municipal de saúde?
    b) A garantia da participação se dá apenas no campo das proposições ou há efetivo apoio e condições para que esta se efetive?
    A pesquisa em curso compreende o trabalho a ser apresentado como pré-requisito para obtenção do título de doutorado em Política Social na Universidade Federal Fluminense. Compõe um dos projetos desenvolvidos no Laboratório de Serviço Social. Movimentos Sociais e Novos Projetos Societários na América Latina (LASSAL) acerca da participação. Outros projetos de nível de mestrado como: Participação das comissões no conselho de Assistência Social do Município do Rio de Janeiro; Gestão participativa no município de Montes Claros-MG; Participação na gestão da ONG HCO2 em Macaé-RJ; Participação no Conselho Municipal da Criança e Adolescente de Itaboraí-RJ (graduação) contribuíram para algumas reflexões sobre o tema versando sobre as contradições presentes no espaço democrático dos conselhos. E também suscitam alguns questionamentos: 1) qual é a importância dos conselhos e do modelo participativo de democracia no Brasil hoje? 2) há uma crise deste modelo de participação, contrariando as expectativas progressistas dos anos 1980 expressas na CF-88? Esta suposta crise resultaria da predominância dos interesses burgueses na condução das políticas de Estado, o que condicionaria a hegemonia dos representantes oficiais nos conselhos de direitos, isso explicando, portanto, a participação inexpressiva dos movimentos sociais e organizações da sociedade civil?
    O trabalho de doutorado acima introduzido procura por meio de pesquisa com gestores do programa médico de família e lideranças comunitárias envolvidas na experiência de Niterói, problematizar sobre a importância da participação direta nas políticas sociais e na política de saúde em particular. Nesse sentido, apontamos para fins de reflexão questionamentos mais específicos a essa pesquisa: - esse programa (e sua referência cubana) se mantém nos dias atuais pelo fato de representar um modelo alternativo, tendo como fonte um modelo socialista de governo, numa tentativa de adaptação em estruturas econômicas e políticas radicalmente diferentes, por quê? Uma assertiva a ser aprofundada é se o referido programa representa uma fragmentação ideológica nas concepções que orientam as políticas públicas, dando, assim, uma dimensão das contradições presentes no planejamento e gestão da questão social no Brasil, isto é, mostra contornos mais contemporâneos das divisões de classe que se aprofundam no país.
    Palavras-chave: participação social, programa médico de família, política social em saúde, conselhos de direitos.

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    Respostas
    1. Estado e Políticas Públicas/Núcleo Avançado de Políticas Públicas /Programa de Pós-Graduação em Estudos Urbanos e Regionais da UFRN

      Associativismo e Capital Social: a experiência de Natal-RN - Projeto de Pesquisa Financiado pela FAPERN/CNPq
      A presente pesquisa é um desdobramento dos resultados do survey realizado, pelo Observatório das Metrópoles, em algumas capitais do Brasil acerca do tema Cultura Política, Cidadania e Segregação nas Metrópoles, que incluiu Natal, capital do Rio Grande do Norte. Essa pesquisa revelou um baixo nível de associativismo, mobilização política e ação cívica entre a população natalense. Esse resultado suscitou nosso interesse em analisar esses elementos no universo das lideranças comunitárias com o objetivo de verificar se a inserção em alguma forma de organização social produzia atitudes e valores diferentes em termos de cultura política, nessas lideranças, entendendo que a existência de uma cultura política participativa está relacionada à existência de capital social nos grupos analisados. Operacionalizamos a pesquisa fazendo um enxugamento do questionário aplicado no survey nacional, mantendo as questões relativas aos indicadores de cultura política e realizamos uma pesquisa qualitativa para testar os achados da pesquisa quantitativa.

      Pactos Socioterritoriais, Financiamento e Gestão Metropolitana: arena, atores e processo decisório na Região Metropolitana de Natal (RN) Projeto Universal

      A presente pesquisa busca identificar as arenas e os atores envolvidos nos processos decisórios em projetos estruturantes de desenvolvimento urbano com abrangência metropolitana (trata-se de um aeroporto), assim como identificar arenas e atores envolvidos nos processos decisórios sobre microinvestimentos em urbanização de assentamentos precários (um estudo de caso do Complexo Favelar Passo da Pátria em Natal/RN) e sua relação com mandatos políticos e competição eleitoral. A expectativa, portanto, é contribuir para o debate da governança urbana e metropolitana a partir da sistematização e recorte de uma literatura atualizada associada ao nosso repertório de pesquisa no Núcleo Natal do INCT- Observatório das Metrópoles. Hoje, a participação popular está diretamente relacionada à dimensão política, presente no discurso de atores situados tanto a direita quanto a esquerda do espectro político-partidário, assim como em todos os planos, programas e projetos de governo; não é mais um elemento estruturante só das propostas dos setores progressistas e democráticos. Ela se tornou referência mundial para todos os partidos existentes em um sistema de governo democrático. A pesquisa está estruturada de forma a recuperar referências conceituais, bem como refletir e elaborar sínteses acerca das arenas, dos atores e dos processos decisórios das experiências do “Projeto Integrado do Passo da Pátria” em Natal - RN e do "Projeto do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante" em São Gonçalo do Amarante - RN. A partir de um processo de interação dialógica entre teoria e prática (pesquisa qualitativa), serão apresentadas e sistematizadas algumas reflexões acerca da implantação de políticas públicas no país, conquistas sociais, participação e pactos. Propostas e experiências participativas, em projetos que também incorporam conhecimento técnico pressupõem habilidades como integrar agentes pertencentes a universos distintos (saber científico e a experiência popular), responsabilidades cidadã e pública, setores que compõem a sociedade e gestão das políticas públicas e proposição de instrumentos legais de controle, em uma suposta rede nem sempre integrada, porém desejada. Ë justamente a formação desta rede que favorecerá vencer os possíveis empecilhos na implantação de propostas de intervenções urbanas, particularmente os aspectos relacionados a adesão da sociedade ao projeto. A partir do estudo comparativo de casos tentaremos qualificar os processos de participação e avaliar de forma qualitativa as políticas públicas implementadas na Região Metropolitana de Natal.

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    2. Pessoal,

      As pesquisas "Associativismo e Capital Social: a experiência de Natal-RN" e "Pactos Socioterritoriais, Financiamento e Gestão Metropolitana: arena, atores e processo decisório na Região Metropolitana de Natal (RN)" são coordenadas por Lindijane Almeida. Sou Professora do Programa de Pós-Graduação em Estudos Urbanos e Regionais, Líder do Grupo de Pesquisa Estado e Políticas Públicas e Pesquisadora do Núcleo Avançado de Políticas Públicas da UFRN e confirmo a minha participação no “IV Seminário Nacional Movimentos Sociais e Participação no Brasil: Diálogos Transversais” representando a UFRN. Gostaria de registrar que será um prazer participar da IV edição uma vez que participei de todas as edições, dado o meu interesse no tema do evento .

      Um abraço e até o evento!

      Lindijane Almeida

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    3. Núcleo de Estudos e Pesquisas Estado, Sociedade Civil, Políticas Públicas e Serviço Social – NESPP - DSS/UFSC

      O Núcleo de Estudos e Pesquisas Estado, Sociedade Civil, Políticas Públicas e Serviço Social – NESPP, está vinculado ao Departamento de Serviço Social e ao Programa de Pós-graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Cadastrado junto ao Diretório de Grupos do CNPq desde 1995, realiza seus trabalhos de forma articulada entre graduação e pós-graduação e tem como objetivos:
      1) Produzir conhecimentos sobre os temas articuladores das linhas de pesquisa: Estado, sociedade civil, políticas sociais públicas com destaque para o eixo da Seguridade Social, proteção social, pobreza, desigualdade, direitos sociais, Mercosul e Serviço Social.
      2) Socializar o conhecimento produzido em eventos científicos locais, nacionais e internacionais;
      3) Contribuir para o debate sobre o exercício profissional do Serviço Social em diferentes espaços sócio-ocupacionais;
      4) Contribuir, a partir dos estudos e pesquisas, para o fortalecimento das lutas em defesa de uma sociedade justa, igualitária e democrática.

      2- Linhas de pesquisa
      Desigualdade, pobreza e proteção social
      Estado, Sociedade Civil e Seguridade Social
      Formação, exercício profissional e políticas sociais
      Mercosul, fronteiras e direitos sociais

      3 Projetos de Pesquisa em andamento 2014

      3.1 - O pensamento de Gramsci e sua presença no Serviço Social brasileiro -produção do conhecimento e indicações político-interventivas
      Prof. Coordenadora: Ivete Simionatto
      Alunos envolvidos: Graduação: (1) / Doutorado: (1) .

      3.2 - Estado, sociedade civil e lutas sociais: uma análise gramsciana do Brasil no período de 2003 -2010.
      Coordenador: Ivete Simionatto
      Integrantes: Graduação: 3 e Mestrado acadêmico 4 - Kaliandra Mendes, Daviane Azevedo, Edinaura Lusa, Carolina Rodrigues, Hilda Alonso Veras, Sabrina Aparecida da Silva e Aline Grezelle.

      3.3 - Conferência Estadual de Saúde/SC: organização, perfil dos seus participantes e significados das proposições

      Coordenador: Tânia Regina Krüger
      Integrantes: Daiana Nardino Dias, Aricia Furlanetto, Cória Helena V. de Assunção, Karla Garcia Reboli.

      3.4 - Os Assistentes Sociais nos Conselhos Municipais de Assistência Social como representantes do gestor
      Integrantes: Cristiane Canez Machado e Tânia Regina Krüger

      3.5 - Projeto de Pesquisa: Serviço Social e o exercício profissional nas políticas sociais
      Coordenador: Helenara Silveira Fagundes
      Integrantes: Daniele Cima Cardoso, Renilde Fantin Gebler, Maria Helena de Medeiros de Souza, Gizelly Rodrigues, Deborah Cristina Amorim.

      3.6 - Cooperação transfronteiriça em saúde: dispositivos jurídicos e administrativos e direito à saúde nas cidades de linha de fronteira Brasil-Uruguai
      Coordenador: Vera Maria Ribeiro Nogueira
      Integrantes: Ligia Giovanella, Celmira Bentura, Elizabeth Cerchiaro Ortega, Carla Gabriela Cavini Bontempo, Cláudia Patrícia Leitzke, Tatiane Mattos França, Márcio Machado Rocha, Glenio Do Couto Pinto Junior, Carla Katz Santo, Manoel Inacio Ramil Pereira

      3.7 - A intersetorialidade na garantia do direito à saúde: desafio para a intervenção dos assistentes sociais
      Coordenador: Keli Regina Dal Prá

      3.8 - O impacto das transformações Societárias na formação e no exercício profissional do Assistente Social no contexto previdenciário brasileiro
      Coordenador: Ana Maria Baima Cartaxo
      Integrantes: Jessica Lemos, Marina Coutinho de Carvalho Pereira; Manoela Ramalho, Zana Maria Macedo.

      3.9 - Família e política social: relações entre famílias e serviços de saúde
      Alunos envolvidos: Graduação, mestrado e doutorado
      Coordenador. Regina Celia Tamaso Mioto

      4 - Contato
      Endereço: Universidade Federal de Santa Catarina
      Campus Universitário – Trindade
      Centro Sócio Econômico, segundo piso Bloco C, sala 203
      Florianópolis, SC – CEP 88040-900
      Telefone: (048) 3721-6637 – ramal 35
      E-mail: nespp@cse.ufsc.br
      Apoio: CNPq

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  12. GETPol – Grupo de estudos e pesquisas em teoria política contemporânea (UFES)
    Pesquisadores do grupo: Cristiana Losekann (UFES); Luciana Ballestrin (UFPel); Antonio Carlos Ribeiro Ferreira da Silva (UFMG); Márcio Filgueiras (IFES)
    A agenda atual de trabalho compreende pesquisas sobre a mobilização do direito enquanto repertório de ação coletiva, sobretudo, no ambientalismo. Realizamos também um programa de extensão, "Organon", que trata de visibilizar, mobilizar e compreender a atuação de atores diversos da sociedade civil no ES. Mantemos um grupo de estudos, GETPol - Grupo de Estudos e Pesquisas em Teoria Política, com encontros periódicos e a realização de um Colóquio anual no qual são apresentadas as pesquisas em execução no momento.

    Projeto de pesquisa em andamento:
    “Redes de Ativismo Ambiental, Contestação e Mobilização do Direito na América Latina”
    Resumo:
    O projeto insere-se nas discussões sobre o ambientalismo na América Latina em suas diversas manifestações de ação coletiva no contexto atual. Analisamos como os atores, nas redes analisadas, utilizam os recursos legais com fins emancipatórios, reformando e ressignificando o direito e, se este processo contribui – ou não - na produção de mudança institucional, na democratização as instituições estatais, assim como, no empoderamento e mobilização política de populações marginalizadas. Não obstante, tendo em vista o atual cenário latino-americano de fomento ao desenvolvimento baseado em grandes projetos ligados a atividades extrativistas, buscamos compreender quais os efeitos a mobilização do direito gera no complexo de lutas ligadas especificamente aos conflitos socioambientais. A proposta reúne, portanto, conceitos e elaborações de diferentes campos de pesquisa: estudos de ação coletiva em geral e sua relação com mudanças e incrementos institucionais; estudos que tratam do papel institucional e simbólico do direito e das leis para a democracia e ação política da sociedade civil e movimentos sociais; e as discussões relativas aos conflitos ambientais.
    Projeto de Extensão em andamento:
    “Organon: Visibilizar, Compreender e Mobilizar a Sociedade Civil no Espírito Santo”
    Coordenação: Cristiana Losekann (UFES)
    Pesquisadores vinculados: Márcio Filgueiras (IFES) Sandra Costa (UFES), Eliana Creado (UFES), Aline Trigueiro (UFES), Winifred Knox (UFES), Paulo Araújo (UFES)
    Financiamento: MEC Edital PROEXT/2014 (Linha Temática: Linha 20: Articulação e Participação Social)
    Parceiros: ONG FASE/ES e GEPPEDES (Grupo de estudos da pesca/UFES)
    Projetos desenvolvidos por estudantes vinculados:
    Luiza Duarte Bissoli – “Ativismo judicial nas lutas anti-transgênicos na América Latina” (mestranda PGCS)
    Brena Costa Lerbach – "A participação de lideranças oriundas de movimentos sociais no Estado: dinâmicas políticas, trânsitos e tensões" (mestranda PGCS)
    Rafaela Silva Dornelas – “Modernização Agrícola, Colonialidade e Resistência: as lutas agroecológicas no ES” (mestranda PGCS)
    Jaqueline Marcelino de Souza – “Inclusividade e efetividade no conselhos de direitos humanos do ES” (mestranda PGCS)
    Vilson Vieira Junior - "Repertórios de ação coletiva de organizações de movimento social instituições participativas de Comunicação: o caso do Coletivo Intervozes" (mestrando PGCS)
    André Luiz Zanão Tosta - “A constituição da "travesti" como sujeito político” (mestrando PGCS)
    Julia Silva de Castro – “Conexão glocal do Espírito Santo nas redes de ativismo ambiental na América Latina” (Iniciação científica PIBIC)
    Antonio Cezar de Almeida Portugal - Mobilizações Sociais LGBTs na Grande Vitória/ES repertório de ações coletivas (Iniciação científica PIBIC)

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  13. GECOMS (Grupo de Pesquisa Educação Comunidade e Movimentos Sociais - UFSCar - Sorocaba)

    1ª PARTE
    Este grupo de pesquisa tem como foco de investigação as relações entre educação, comunidade e movimentos sociais. Parte do princípio de que a educação é um fenômeno sócio-histórico, que acontece num campo de disputas de poder profundamente marcado pela forma de organização política, econômica e cultural.

    Linhas de pesquisa:


    Educação Política e Processos de Subjetivação –
    Dulce e Carla

    Contatos: mcarla@ufscar.br, dulceferreira@ufscar.br
    Esta linha de pesquisa tem como foco de investigação os processos de subjetivação que atravessam a relação entre educação e política. Neste mergulho, procuramos compreender o modo como se dão os jogos de saber e poder, os processos de normalização, conformação e resistência à lógica instituída. Pensamos os processos investigativos como possibilidade de criação e experimentação de novos modos de vida. Relações de poder entre comunidade – escola, Educação popular, Formas de resistência à lógica do capital na educação são temas que nos aproximam.


    Juventude e processos educativos - Carla

    Contatos: mcarla@ufscar.br
    A linha de pesquisa Juventude e processos educativos tem como objetivo estudar os modos de inserção dos jovens na vida social a partir de uma perspectiva sociológica e considerando os processos educativos escolares e não escolares, especialmente aqueles que têm lugar nos espaços de trabalho e de qualificação profissional. Desenvolve pesquisas e reflexões que abrangem os seguintes temas: processos de socialização nas sociedades contemporâneas, juventude e processos de escolarização, educação e trabalho na experiência juvenil, políticas públicas para a juventude.


    Reestruturação Capitalista da Sociedade – Kelen
    Contato: kelen@ufscar.br

    Investigar as transformações advindas da reestruturação capitalista da sociedade em suas dimensões políticas, sociais, econômicas e culturais, centradas na categoria trabalho em um contexto de crise estrutural do capital a partir de uma perspectiva crítica baseada na teoria marxiana bem como na teoria marxista. Temáticas presentes: trabalho, estado, educação, neoliberalismo, formas alternativas de atividade econômica, cooperativismo e economia solidária.

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  14. GECOMS 2ª PARTE

    Comunicação e Movimentos Sociais – Teresa
    Contato: teresamelo@ufscar.br

    Entendendo que ser receptor ou produtor de Meios de Comunicação é fazer parte de um processo educativo, a linha de pesquisa Comunicação e Movimentos Sociais pretende debruçar-se sobre as relações entre a Comunicação e Movimentos Sociais a partir dos conceito de Direito à Comunicação, Comunicação Comunitária, e Educomunicação. Os componentes do grupo irão empreender pesquisas e intervenções na região de Sorocaba.

    Educação e Saúde
    Coords.: Marcos Roberto Vieira Garcia e Adriana Rosmaninho Caldeira de Oliveira
    Contato: mgarcia@ufscar.br, arcaldeira@hotmail.com

    A linha busca refletir sobre articulações possíves entre educação e saúde, em especial no que diz respeito à saúde mental, incluindo o campo do uso de álcool e outras drogas. Atualmente desenvolve pesquisas e atividades de extensão relacionadas aos seguintes temas: medicalização na Educação, formação de trabalhadores da área de saúde mental, processos educativos nos dispositivos de saúde mental e práticas de prevenção em relação à saúde mental na escola.

    Gênero, Sexualidade e Política
    Coords.: Viviane Melo de Mendonça-Magro , Kelen Christina Leite e Marcos Roberto Vieira Garcia
    Contatos: viviane@ufscar.br, kelen@ufscar.br, mgarcia@ufscar.br

    Esta linha reúne professores, pesquisadores, estudantes, profissionais, militantes e ativistas e outras pessoas interessadas no campo de estudos sobre a sexualidade, gênero e epistemologias feministas, e sua articulação com a sociedade, política, direitos humanos e educação. O grupo realiza as seguintes atividades: pesquisas; grupos de estudos, produção de trabalhos de conclusão de curso, iniciações científicas, dissertações de mestrado, bem como seminários e encontros e cursos.

    Contato:

    Dulcinéia de Fátima Ferreira Pereira
    DCHE (Departamento de Ciencias Humanas e Educação)
    PPGEd (Programa de Pós-Graduação em Educação)
    GECOMS (Grupo de Pesquisa Educação Comunidade e Movimentos Sociais)
    Universidade Federal de São Carlos - campus Sorocaba
    Rodovia João Leme dos Santos, Km 110 (SP-264)
    Bairro do Itinga - Sorocaba-SP - CEP 18052-780
    Telefone: (15) 3229-5951
    dulceferreira@ufscar.br

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  15. Olá !
    Atendendo a solicitação, informo que o Observatório de Políticas e Práticas Participativas, vinculado à linha de pesquisa Organizações e Subjetividades do Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGADM) da Universidade Federal do Espírito Santo, foi criado em 2009 e até o momento desenvolveu oito dissertações de mestrado, além de um livro. Nestas dissertações foram adotadas duas abordagens epistemológicas, teóricas e metodológicas diferentes: 1) O Modelo Analítico de Consciência Política para Compreensão da Participação em Ações Coletivas de Salvador Sandoval (PUC/SP) e 2) a Teoria da Subjetividade de Fernando Gonzalez Rey (Uniceub) para compreender os sentidos e as configurações subjetivas da participação. Os temas das pesquisas foram: consciência política e participação dos conselheiros do orçamento participativo de Cachoeiro de Itapemirim (ES); sentidos subjetivos da participação digital no Orçamento Participativo da Prefeitura Municipal de Vitória (ES); consciência política e participação dos Núcleos de Defesa Civil do Município de Vitória na Gestão de Desastres Naturais (ES); configurações subjetivas da participação política de dirigentes partidários no PSDB/ES; sentidos subjetivos do servidor fazendário frente à participação no trabalho; sentidos subjetivos da participação do mesário voluntário nas eleições; sentidos subjetivos da participação no voluntariado empresarial; sentidos subjetivos da participação dos trabalhadores em projetos e ações sociais dos Correios, dentre outras pesquisas em parceria com outros grupos de pesquisa. O livro (de minha autoria) publicado versa sobre a consciência política e participação nos movimentos (anti)privatização no Brasil, especialmente o caso do Banespa. No momento o observatório encontra-se envolvido com duas pesquisas: 1) sobre a consciência política e participação dos estudantes de graduação em administração e 2) Cooperação e Desenvolvimento no Eixo Sul-Sul coordenado pela Profª Marta Zorzal (PPGCS/UFES) sobre as dinâmicas dos processos de mudanças sociais, culturais, políticas e institucionais, em curso, nos países do Sul. Sobretudo,nos efeitos das mudanças produzidas pelas transformações resultantes da maior inserção dos continentes africano e sul americano nas interações e conexões do mundo globalizado. O observatório atua em parceria com o Núcleo de Estudos Organizacionais e Sociedade (NEOS) da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, com o Laboratório de Estudos Políticos (LEP) do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS) da Universidade Federal do Espírito Santo - UFES e com o Grupo de Estudos sobre Subjetividade na Saúde e na Educação do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB). Neste momento, o observatório encontra-se estabelecendo parcerias com o Observatorio Internacional de Ciudadanía y Medio Ambiente Sostenible (CIMAS) vinculado à Universidad Complutense de Madrid, com a intenção de passar a utilizar metodologias participativas em projetos de ensino, pesquisa e extensão.

    Abraço, Marcia Prezotti Palassi (PPGADM e PPGCS/UFES)

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  16. GRUPO DE PESQUISA EDUCAÇÃO POPULAR E MOVIMENTOS SOCIAIS
    Profa. Dra. Maria do Socorro Xavier Batista

    1. RESUMO: Pretende-se apresentar as atividades de pesquisa e extensão do Grupo de Pesquisa Educação Popular e movimentos sociais, Programa de Pós-Graduação (PPGE) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) que tem como objeto de estudo os movimentos sociais e as lutas por educação no Brasil e Educação do Campo em assentamentos de reforma agrária no estado da Paraíba, envolvendo estudantes de graduação, mestrado e doutorado. Atualmente está realizando a pesquisa Diagnóstico da educação nas escolas dos assentamentos rurais da Paraíba (2012-2013).

    Pesquisas em andamento:
    Diagnóstico da educação nas escolas dos assentamentos rurais da Paraíba (2012-2013). Pesquisa iniciação científica.

    Educação do Campo e formação de educadores nas escolas dos assentamentos Apasa, Nova Vida, 1º de Março Sede Velha do Abiaí, Teixeirinha e Camucim do Município de Pitimbu-Pb (2013). Projeto de pesquisa e extensão em parceria com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra Pb, envolvendo três professores e quatro estudantes, bolsistas e voluntários.

    A Educação Superior no Brasil (2000-2012): uma análise interdisciplinar das políticas para o desenvolvimento do campo brasileiro, (2009 a 2013), vinculada ao Programa Observatório da Educação do Edital 001/2008. A pesquisa foi desenvolvida por equipes de quatro Universidades Federais: Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal do Ceará, Universidade Federal da Paraíba e Universidade Federal do Pará (UFMG/UFC/UFPB/ UFPA) com o objetivo de consolidar a pesquisa desenvolvida sobre a temática da Educação do Campo, notadamente no que diz respeito ao desenvolvimento dos cursos de Educação Superior e do Programa Residência Agrária executados em diversos estados brasileiros. O subprojeto da UFPB buscou analisar os cursos superiores desenvolvidos por esta universidade voltados para os sujeitos do campo, especialmente os Cursos de Licenciatura em Ciências Agrárias, de História e Pedagogia, vinculados ao PRONERA e em parceria com os movimentos sociais do campo.

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  17. O Núcleo de Estudos de Teoria Social e América Latina (NETSAL) é um grupo de pesquisa com sede no Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Coordenado pelos Professores Breno Bringel e José Maurício Domingues, conta com 40 pesquisadores, entre doutores, mestrandos e doutorandos que participam ativamente das atividades do grupo.

    O NETSAL desenvolve suas atividades nas duas áreas de pesquisa indicadas por seu nome. A área de Teoria dedica-se aos fundamentos da Teoria Sociológica e Social, discutindo principalmente os seguintes temas: teoria da subjetividade coletiva, modernidade global e teorias das ações coletivas e dos movimentos sociais. Abarca tanto as discussões mais gerais, globalmente encetadas, sobre estes temas, quanto as suas manifestações específicas no subcontinente latino-americano. A área de América Latina surge, por seu turno, como referente empírico central que dá sustentação a parte das discussões desenvolvidas tanto em Teoria Social de modo geral, como em Ações Coletivas, Contestações Políticas e Movimentos Sociais, de forma mais específica. Em particular, a ideia de modernidade (global e na América Latina) e as contestações e movimentos sociais são os focos estruturantes das indagações que o NETSAL propõe.

    Os movimentos sociais são objeto de estudo privilegiado no NETSAL, com cinco projetos de pesquisa coletivos em andamento sobre o tema, além de aproximadamente vinte dissertações de mestrado e doutorado que estão analisando os movimentos sociais com diferentes orientações teóricas e recortes empíricos, a maioria delas fazendo estudos comparativos no Brasil e em vários países da América Latina. Entre os projetos de pesquisa (e de extensão) coletivos em andamento que tratam diretamente a temática dos movimentos sociais destacam-se os seguintes:
    - Movimentos sociais na América Latina: uma interpretação sociológica (2014-2017, financiado pelo CNPq);
    - Criminalização dos protestos e novos mecanismos de controle social na América Latina (2014-2016, cooperação acadêmica com o Canadá);
    - Modernidade global e contestações sociais (projeto intelectual do grupo financiado por vários projetos e agências de pesquisa e cujo resultado principal será publicado em livro, editado por Breno Bringel e José Maurício Domingues em 2014 pela Sage:Londres/New Dehli);
    - Classe, movimentos sociais e participação política no Brasil (projeto financiado pela FAPERJ - banco de dados de mobilizações sociais e participação política).
    - Movimentos sociais e universidades no Rio de Janeiro (projeto de extensão financiado pela FAPERJ iniciado em 2012);

    Além das pesquisas, as atividades do grupo incluem: discussões e reuniões periódicas; debates de conjuntura política e seminários internos; organização de seminários nacionais e internacionais; e, mais recentemente, publicações próprias em dois formatos: dossiês e working papers. Mais informações em: http://netsal.iesp.uerj.br

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  18. Parabéns pelo o blog, está otimo o tópico. Adorei!

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